segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Pentecostes, o Brasil e a Copa

Pentecostes é uma das festas regulares dos israelitas, comemorada há milhares de anos. Para participar dessa festa, celebrada 50 dias após a Páscoa, gente de todas as partes viajava para Jerusalém. Com o passar dos séculos ela tornou-se internacional, atraindo devotos de muitos povos e regiões diferentes. Foi numa dessas ocasiões, exatamente durante a celebração da Festa de Pentecostes, que ocorreu uma manifestação divina especial, em cumprimento à promessa de derramar o Espírito, como água viva sobre a terra seca, tendo em vista abençoar muitas raças e nações diferentes. Naquela oportunidade o Evangelho foi espalhado para muitos povos! Assim, também a igreja de Cristo celebra o Pentecostes, o que acabamos de fazer neste último domingo, às portas da abertura da Copa do Mundo de Futebol.

Em nossos dias, a Copa do Mundo também tem o poder de reunir diferentes nações, concentrando multidões, em geral num país, para uma celebração que tem a intenção de estimular a paz e o convívio respeitoso entre pessoas e povos.

O mundo ama futebol; e os brasileiros, então, o têm em alta consideração. Futebol faz o nosso país vibrar e é uma espécie de metalinguagem nacional, onde estão representados sentimentos, expectativas, angústias, dramas e lutas da nação. O brasileiro raramente é indiferente ao futebol e menos ainda diante da realização da Copa do Mundo em nosso território. As emoções sobem e se transfiguram em paixão. Mas, desta vez, estamos mais cientes de que a realidade do nosso país vai muito além da emoção dos jogos, das alegrias das vitórias ou tristezas por eventuais derrotas. Hoje a consciência está mais amadurecida e temos compreensão de que a construção de uma sociedade justa e igualitária extrapola os campos e as partidas de um campeonato mundial de futebol. A magia do futebol não enfeitiça a nação diante dos desafios que temos!

Torcemos para a seleção balançar as redes, reconhecendo que alguns não o façam, mas torcemos mais ainda pelo Brasil. Esperamos que o Brasil seja campeão em campo e também fora do campo. Sabemos que o Brasil tem suas virtudes e problemas, como qualquer nação, e estamos desenvolvendo uma avaliação cada vez mais nítida da situação nacional. Mas não nos envergonhamos do nosso país, nem do nosso povo, apesar das questões ainda não resolvidas e da conturbada preparação deste Mundial. Não precisamos nos sentir inferiores por causa dos problemas que ainda temos para equacionar e afirmamos a nossa identidade fugindo da arrogância. O que esperamos é que o Brasil vá muito além da organização de uma Copa do Mundo e invista, cada vez mais, para melhorar a educação, a saúde e a segurança da população. Quando houver mais justiça social, menos corrupção, uma classe política mais qualificada e melhor distribuição de renda, então iremos cantar o Hino Nacional juntos com mais força ainda!

Somos um povo acolhedor e nos alegramos em receber os visitantes de outros países. Os estrangeiros são bem vindos ao nosso país e esperamos que experimentem algo da boa alegria brasiliana e que conheçam as belezas naturais e os magníficos sabores do Brasil, mas sem envolver-se de modo nenhum na exploração sexual de crianças e adolescentes. O Brasil não é destino de turismo sexual! Não aceitamos que esta festa, que nos está custando tão caro, seja usada para fins escusos como o turismo sexual e a exploração de menores, nem que este momento festivo seja usado para fins que dificultem a vida da população e venham a destruir o patrimônio nacional. Queremos que esta festa seja marcada pelo bom convívio e respeito para com todos, sejam estrangeiros ou brasileiros.

Amamos o Brasil como nação, igualmente reconhecida e constituída sob a benção dos céus, entre centenas de outras nações. Milhares de brasileiros são voluntários para cooperar com a organização do evento e outros milhares ajudarão espontaneamente aos estrangeiros e turistas. Mais do que oferecer uma festa e compartilhar a alegria momentânea da Copa do Mundo, porém, desejamos repartir os valores que identificam a nossa nação. Oramos que o Evangelho alcance e abençoe os milhares de visitantes que vierem ao nosso país e que estes levem de volta na bagagem ótimas lembranças do Brasil, mas, especialmente, a Paz permanente nos seus corações, para espalhá-la entre os seus povos, assim como ocorreu no Pentecostes dois mil anos atrás. Esperamos que a ocasião da Copa do Mundo sirva como plataforma de encontro e congraçamento dos povos da Terra, mas também para o Brasil dar um passo e crescer como nação.

Oramos, pois, pela nossa nação, pelo seu povo e seus governantes, neste momento tão especial para todos nós. Oramos pelas nossas crianças e pelos desfavorecidos, para que sejam protegidos e experimentem segurança durante este período. E oramos que as diferentes iniciativas de tantas de nossas igrejas para estes dias tenham a marca do Evangelho e levem muitos a celebrar a vida nova em Jesus Cristo.

Escrito por  Danilo

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A CAPACITAÇÃO PARA O MINISTÉRIO

“4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (II Coríntios 3.4-6)
Toda a capacitação de qualquer cristão para o cumprimento do seu ministério espiritual vem da parte de Deus.

Porque é Ele quem habilita seus ministros a serem capazes para a obra do ministério do Novo Testamento, que não é uma mera exposição da letra das Escrituras, ou mera transmissão de palavras, como ocorria no Velho Testamento, mas a ministração do Espírito aos espíritos, porque somente a letra sem o Espírito, produz morte, porque não pode gerar a vida de Cristo nos corações.

Os sacerdotes do Antigo Testamento não foram capacitados e chamados a cumprir um tal ministério em todas as nações, mas é exatamente este o ministério desde que Cristo inaugurou um Novo Testamento (aliança), no Seu sangue.
Não foi Paulo que inventou a doutrina de que é o espírito que vivifica, mas isto foi uma revelação de nosso Senhor Jesus Cristo em seu ministério terreno:

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” (Jo 6.63)

Quando Jesus disse que as palavras que ele havia dito eram espírito e vida, isto significa que Suas palavras foram inspiradas e proferidas pelo Espírito, pois tudo quanto fazia e ensinava era mediante o Espírito Santo.
É fácil observarmos isto quando lemos os discursos que Ele proferiu e que foram registrados nos evangelhos. Nós logo vemos que há espírito e vida, por exemplo, nas palavras do Sermão do Monte, nos discursos do evangelho de João e em tudo mais que o Senhor fez e ensinou, não somente porque se trata da verdade, mas também porque foram proferidas pelo espírito e não pela carne.

Esta é a razão de muitos lerem a Bíblia no culto público, ou pregarem a verdade, e não transmitirem vida aos seus ouvintes, porque o fazem na carne, e não no espírito.

O que podemos entender então é que sempre que as palavras que são proferidas forem procedentes de um espírito liberado em comunhão com o Espírito Santo, o resultado será que a palavra transmitirá vida espiritual àqueles que as lerem ou ouvirem.

Por exemplo, os sermões de Spurgeon ainda falam com vida porque Ele andava no Espírito e pregava no Espírito, e ainda hoje nós podemos sentir o espírito e a vida que há nos seus sermões, porque foram pregados com palavras ensinadas pelo Espírito e com a unção do Espírito.

O mesmo pode ser dito dos escritos da quase totalidade dos puritanos, especialmente de John Owen, Richard Sibbes, Richard Baxter, Thomas Manton, Thomas Watson, dentre outros.

Não há nada de influência ressecante nestes escritos, ao contrário, eles transmitem vida espiritual porque foram produzidos em espírito, pela inspiração do Espírito Santo, em pessoas cujos espíritos estavam santificados.

Então é um excelente critério para nortearmos a seleção dos louvores e dos sermões que ouvimos, dos livros e das mensagens que lemos, procurar identificar se é a carne ou o espírito que os produziram. Se foi a carne, gerará o que é carnal, natural, desta criação, porque o que é nascido da carne é carne. Mas se foi o espírito, gerará vida espiritual.

Por isso se diz que o ministério da Igreja é o ministério do espírito (veja que é usado espírito com inicial minúscula no texto de II Cor 3.6,8):

“o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” (II Cor 3.6).
“Como não será de maior glória o ministério do espírito?” (II Cor 3.8).

Devemos ter o cuidado de não cometer o mesmo pecado dos escribas e fariseus que não reconheceram o ministério do Messias e O rejeitaram, porque é possível estar totalmente alheio ao fato de que há um ministério do Espírito Santo acontecendo desde o Pentecostes ocorrido em Jerusalém, neste período que chamamos de dispensação da graça, que podemos também chamar de dispensação do Espírito Santo.

Havia e ainda há um véu no Antigo Testamento, que impedia que se visse claramente o significado das realidades espirituais relativas ao evangelho de Cristo, que está revelado no Velho Testamento em sombra, mas claramente revelado no Novo Testamento.

É somente quando o Espírito Santo remove este véu que podemos entender o mistério de Deus para o homem, que é Cristo, pela conversão de suas almas a Ele.

Por Silvio Dutra

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Compartilhando Benção

Aprove ao Senhor que nesta quarta feira na sede do II Conselho Tutelar de Niterói, o meu nome fosse escolhido para exercer a função de Presidente daquele Conselho. A eleição foi simples, ficando assim a nova diretoria:
Presidente: Cons. Moabi Brito 
Vice Presidente: Cons. Andre Cordeiro 
Secretária: Cons. Célia Vieira.
Que Deus continue nos orientando nesta nova jornada.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

PENSANDO FORA DO QUADRADO

Um dos objetivos de Deus através de Cristo Jesus, foi possibilitar ao homem a oportunidade de viver de maneira abundante, ou seja, fora do padrão limitado estabelecido pelo mundo, uma vez que o pecado limitou a criatividade e a expressão da vida em todos os seus aspectos e significados.
De modo que, a expectativa de Deus é de que os seus filhos glorifiquem o Seu nome vivendo de maneira expressiva, significativa e produtiva, o que torna um desafio para todo cristão pós moderno que vive em um tempo onde tudo parece já vir formatado, estabelecido e semi pronto (uma espécie de vida num formatado Ctrl+C e Ctrl+V), onde a criatividade e a espontaneidade correm mais risco de extinção do que os Pandas Gigantes no centro sul da China. De fato, o contexto atual nutre uma força desconstruidora de novas ideias, de novas motivações e expressões sinceras e verdadeiras que embelezaria e facilitaria a vida.
É surpreendente a atitude de Jesus diante de um cego em Betsaida – “E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.” (Marcos 8.12). É obvio que, existiram outros momentos que Jesus curou dentro de aldeias, mas nesse caso especifico Jesus retirou o cego do meio em que estava para cura-lo e abençoa-lo. De modo que, dependendo do ambiente em que estiver o discípulo de Cristo Jesus o convite será para que o mesmo tenha coragem de romper com os paradigmas antigos, para poder respirar novos ares e viver novos horizontes.
Todavia, não é uma tarefa fácil romper com os paradigmas já estabelecidos, normalmente haverá perseguição, cruzadas, e enfrentamentos que provarão a essência do verdadeiro cristão. Porém, um verdadeiro discípulo de Cristo Jesus é também conhecido por não se conformar com o contexto viciante e limitador que o cerca, buscando sempre viver e pensar fora do quadrado.
Certamente, a necessidade é avassaladora por cristãos que ousem romper as guarnições e proteções da fronteira do quadrado estabelecido muitas vezes pelas formatações culturais e religiosas. As perdas são incalculáveis, por exemplo, quando é incutida na mente de um jovem pregador a ideia de que a pregação só acontece dentre de quadro paredes (num lugar chamado templo), atrás de um púlpito, com roupa, voz e sermão previamente elaborados segundo o script da cultura religiosa do lugar.
As perdas são insondáveis quando o Reino de Deus é limitado a uma performance de culto e serviço que estão mais atrelados ao contexto histórico social do lugar do que propriamente ao significado do Reino de Deus segundo o conhecimento do Espírito de Cristo.
É evidente que somos influenciados pela cultura e a sociedade que nos cercam, porém é inaceitável por causa da grandeza do Evangelho de Cristo Jesus, um cristão permitir-se viver dentro do quadrado estabelecido por poderes cujo interesse é tão somente manipular e estagnar a vida.
De modo que, um dos propósitos do Evangelho de Cristo Jesus é possibilitar a todos os filhos de Deus a oportunidade de respirar, viver e pensar fora do quadrado, onde o Evangelho possa andar de mãos dadas com a espontaneidade do ser, ao mesmo tempo em que exista a falência do sistema que sempre vendeu a ideia de que somos apenas mais um produto do meio, com um número de série e uma alma em falência, contrariando assim o principio bíblico que sempre revelou um Deus que valoriza e se interessa pela nossa individualidade e que quando nos chama, o faz através do nome próprio – “Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. (Isaías 43.1).

 Por Samuel Torralbo

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Momento da palavra no culto de gratidão a Deus, pelos 60 anos do Pr. Moabi Brito

Pr. Manassés trazendo uma palavra de vitória no aniversário do Pr. Moabi Brito

Nova TV ADORAÇÃO

CONGRESSO DA JUVENTUDE

CONGRESSO DA JUVENTUDE

Saudação

Sejam bem vindos ao nosso ponto de encontro.

Nestes dias temos lido e ouvido muitas versões ou entendimentos das verdades biblicas, mas há que se dizer que sempre houve e haverá opiniões diferentes devido a vários fatores que permeiam a nossa vida cotidiana.

A nossa intenção aqui, é apenas expressar o nosso endendimento pensando estar de alguma forma contribuindo na construção do pensamento teológico cristão brasileiro atual.


Nosso e-mail: igrejaprimitivamaceio@yahoo.com.br

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De Pastor para Pastores. Um testemunho pessoal. Irland Pereira Azevedo - Rio de Janeiro -Ed. JUERP. 2001


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