Uma breve resenha do livro Teologia da Crise de Emil Brunner nós serve de base para analisarmos o momento único que a igreja brasileira passa hoje.
A nossa intenção é somar esforços na tentativa talvez infinita no sentido de explicar este fenômeno. Que talvez tenha várias faces dependendo de quem a descreve ou observa.
Brunner, Emil, Teologia da Crise. 1ª ed. São Paulo: Cristã Novo Século. 2000. 103 P.
O livro em questão surgiu como resultado das entrevistas e ensaios apresentados nas conferencias, Swander no Seminário Teológico da Igreja Reformada nos Estados Unidos em Lancaster, Pa. Em outubro de 1928.
Faz-se necessário à menção honrosa aos tradutores desta obra, Eduardo de Proença e Eliana Oliveira de Proença, pos ao lermos este livro percebemos que os tradutores conseguiram manter a linha teológica original do autor não só pelas expressões, mas também pelo conteúdo.
Todo estudante deseja, em algum momento de sua caminhada científica, produzir uma síntese interpretativa do seu objeto de investigação, o caminhar da igreja evangélica, em relação aos ensinos bíblicos, parece ser um tema de anseio da maioria dos estudantes de teologia. E é com esta expectativa que me coloco a tentar dirimir os ensinos, conceitos e dogmas que nos é transmitido na leitura desta obra que por não ser extensa em paginas, mas é em conteúdo teológico e doutrinário.
O professor Emil Brunner (1889-1966) foi um dos maiores teólogos do século 20. Ligado a Igreja Reformada Suíça. Brunner é o autor de obras clássicas com Revelação e Razão.
Já no prefacio encontramos a declaração clara e especifica de humildade e demonstração clara de amor a obra de evangelização.
A obra que contem 5 capítulos começa fazendo uma análise doutrinária, teológica da igreja americana e européia. Que era o objeto da discussão do autor. Haja visto que ele próprio reconhece já algumas variáveis nesta caminhada, por assim dizer, desta igreja.
Na introdução Brunner esclarece que o livro é o resultado de 5 palestras que foram apresentadas na Universidade.
A descrição da palavra crise (Pag. 26)e seus significados é uma ponta apenas da análise feita da situação da igreja na visão do teólogo Emil.
“A teologia protestante de nossos dias está num estado de rápida dissolução. Isto é a verdade nos Estados Unidos, muito mais do que no Continente Europeu ou na Inglaterra”. Pag. 26
Esta afirmação lógica é o resultado da observação do momento teológico naquelas regiões.
Mas nos parece bem atual quando olhamos para a igreja brasileira de hoje, nos parece, passa também por uma crise existencial.
Esta igreja procura se adequar a sua própria realidade. Ela tem interagido com várias correntes, começando pela influência européia, que nos veio pelos missionários europeus e suíços, a igreja americana, esta igreja também sofre a influencia dos cultos afros, filosofias existencialistas, que se propagam no Brasil com grande facilidade. Este olhar procura não ser apenas teológico, mas por que não sociológico antropológico. Por que esta sociedade, conseqüentemente esta igreja esta inserida neste contexto, e não pode ficar a parte das suas influencias socioculturais.
No capitulo II, encontramos a elucidação da palavra verdade, na visão de Bunner, que nos faz refletir sobre esta realidade.
“Verdade é uma serie de afirmações que correspondem aos fatos e são suscetíveis de prova“. Pag. 41.
“Quando você está discutindo a origem da raça humana, você não esta falando do homem em sua totalidade, mas apenas do homem animal, do homem coisa, do homem corpo, nem do homem como distintamente humano". Pag. 43.
A questão religiosa é com certeza a única alternativa para a resposta verdadeira sobre a natureza humana e a sua formação.
No capitulo III, aqui o tema é salvação, uma questão de vida. Brunner, comenta com verdade sobre este tema, de suma importância para a reflexão da fé cristã.
“A existência do homem não é apenas imperfeita; ela é contraditória“. Pag. 60
O homem um ser imperfeito, parece soar com dificuldade aos ouvidos pos vivemos na maioria das vezes a ilusão que somos seres perfeitos, por que já temos o salvador Jesus conosco.
A conseqüência desta imperfeição é a perfeição que encontramos em Deus, ele é a perfeição por esta razão que quanto mais nos aproximamos dele, mais aparece a nossa imperfeição.
“Toda atividade humana, ainda que seja feita em nome de Deus, com o exaltado propósito de edificar o reino de Deus, deve aceitar esta acusação. Não tenhamos mal entendido. O que o homem pode fazer aqui na terra por seu esforço ético não é sem valor, nem desnecessário – mas de fato muito necessário”. Pag. 64.
No capitulo IV, encontramos uma reflexão extremamente atual, quando nos deparamos com situações e questões, oriundos das mais diversas correntes e querem nos lembrar sobre ética. A igreja brasileira passa por várias crises e sem dúvida a crise de ética.
“Uma teologia uma teologia que não exige e fortaleça a atividade ética certamente não é uma teologia cristã. A questão ética é a questão suprema de toda vida”. Pag. 73.
Para a ética existir é necessário que seja posto um referencial. Esta pergunta é respondida por Brunner.
“Temos que perguntar se a ética cristã deve ser fundamentada sobre a lei imanente ou sobre a fé”. Pag. 74
“Cristo é o selo pelo qual somos marcados como possessão própria de Deus. Através de sua redenção o homem deixa de ser um ser de nenhum valor e torna-se um ser de infinito valor. Pela cruz ele é adotado como um filho de Deus”. Pag. 78.
A ética, ou a perfeição que devemos perseguir nos encontramos em Jesus, o filho de Deus encarnado, ele é homem e é Deus e é perfeito.
A produtividade da pós-modernidade, que estamos vivendo impõe sobre a igreja como que novas diretrizes e a igreja se torna também produtiva, ou seja uma igreja de resultados que podem ser observados a olhos vistos, como necessidade de responder a esta demanda. Assim a igreja começa a incorporar programas e soluções para mostrar que também faz parte desta produtividade, e ai, desembarcamos no ativismo religioso. Como resposta ao ativismo da sociedade me que viemos.
“A teologia é mudada em filosofia, historia e psicologia da religião”. Pag. 86.
“O estudo do pastor, o antigo quarto no qual um homem humildemente sujeitava-se à Palavra Eterna, tem se transformado num escritório para numerosas agências sociais, e o sermão é uma parte da ética popular aplicada como o dia a requer. O direito da primogenitura do evangelho do reino do céu é vendido pela sopa de lentilhas do sucesso prático e influência imediata”.Pag.86.
Fica aqui uma pergunta. Será que esta crise já se instalou no nosso país e em nossas igrejas? É necessário que o nosso púlpito tenha palavra contextualizada com o momento que vivemos, mas há que termos cuidado, para não tornamos o sermão em uma exposição de reflexão de pensadores ou algo parecido, em que a mensagem mas parece uma demonstração de conhecimento, e que como resultado é a ausência de conversões e por conseqüência mudança de vida. A Palavra deve ter sempre prioridade, para que a igreja não se afaste do propósito de Deus.
Neste último capitulo o de número 5, Brunner, nos lembra: O progresso e o reino de Deus. Esta é sem duvida mais uma reflexão sobre a postura da igreja em relação as verdades bíblicas para os dias de hoje. A evolução do mundo em que vivemos. Esta palavra pode ter dois significados segundo Emil.
“Ela tem dois significados diferentes, até mesmo antagônicos, o primeiro do naturalista, o outro do idealista”. Pag. 89.
Esta evolução tão propagada não consegue afastar o homem do pecado. Vejamos o que nos diz Brunner:
“Se você procura provas desta afirmação, volte-se para a história, que é sempre, embora não meramente, a historia da evolução. mas é sempre, sem a mais leve exceção, a história do homem pecaminoso”. Pag. 95
O livro em questão ou o que nos acabamos de relatar nos faz uma analise profunda do que estamos vivendo como igreja em nosso país, e provavelmente no mundo de hoje. Talvez seja hora de refletirmos e possivelmente mudarmos até diretrizes ou metas, se preciso for, mas a igreja não deve deixar de sal, como o Senhor nos ordenou. Desejar uma igreja sem mácula parece até utopia, mas com muita oração e fé, nos conseguiremos ser a igreja que o Senhor quer que sejamos.
“O otimismo anti-evolutivo da fé cristã é a verdadeira base de uma vida cristã realmente ativa”. Pag. 102.
O livro atinge com clareza os objetivos na medida que consegue falar de um tempo que além de seu tempo. Com esta perspectiva nos reportamos a Bíblia Sagrada, palavra de Deus para nós sempre viva e atual. O conteúdo teológico do livro é de grande valia para todos pastores e lideres religiosos. Esta é uma das obras da teologia moderna que não compactua com o distanciamento que estamos vendo nos púlpitos de nossas igrejas, distanciamentos estes que tem gerado, pessoas distanciadas da palavra da verdade.
O retorno às bases doutrinárias de nossas igrejas é uma resposta ao grito que esta no meio desta comunidade eclesiástica, e está acima das separações denominacionais,ou visões teológicas, fingir que não existe este grito ou pior iguinorá-lo, talvez seja, um do piores erros ou o pior erro de nossa igreja pós-moderna brasileira.
Que olha para fora e para frente, mas não consegue olhar para si mesma, aí talvez esteja a falta de visão de igreja.
Hoje é comun encontrarmos pessoas que dizem eu era daquela igreja e hoje estou nesta igreja, fazemos algumas perguntas: o que é igreja para estas pessoas e qual igreja mesmo elas pertecem, a de Cristo ou a de seu proprio querer ou entendimento?
Se assim for não sou mas servo, sou senhor? Faço as minhas vontades.
Em muitas igrejas ou comunidades o número de pessoas que trocaram de igreja é infinitamente maior do que novos conversos. Quando o ideal Biblico para uma igreja saudavél é que a maioria de seus membros sejam novos conversos. Se formos analizar com profundidade diriámos que esta igreja não esta compromisada com o "ide de Jesus", pois seus membros já eram conversos.
Você que está lendo este texto já foi membro de quantas "igrejas"? Uma última pergunta e sobre o galardão? O que tem haver a sua fidelidade com a igreja terrena e o galardão nos céus?
Depois falaremos mais,
Graça e Paz,
Pr. Moabi Brito
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Carreira ou Chamado
Palavra Pastoral
Pr. Moabi
Carreira Profissional X Chamado
Por John Ortberg - Revista Impacto
Hoje em dia, quase nem se fala em chamado. É mais comum pensar em termos de carreira profissional. No entanto, para muita gente, a profissão se transforma em altar, sobre o qual sacrificam a vida. Benjamin Hunnicutt é historiador da Universidade de Iowa, especializado em história do trabalho. Ele observa que o trabalho se tornou uma religião, objeto de adoração e dedicação de nosso tempo. À medida que o compromisso com a família, a comunidade e a fé encolhem, as pessoas começam a se voltar para o trabalho, na esperança de que este lhes proporcione sentido, relacionamentos, identidade e estima.
O chamado, que implica fazer algo para Deus, é substituído por uma carreira profissional, a qual ameaça assumir o papel de deus.
"A profissão eu escolho; o chamado eu recebo”.
Exerço uma profissão para mim mesmo; o chamado é algo que faço para Deus.
A profissão me promete status, dinheiro ou poder; em geral.
O chamado promete dificuldades e até certo sofrimento - além da oportunidade de ser usado por Deus.
Profissão diz respeito à mobilidade ascendente; chamado costuma levar à mobilidade descendente.
Logo que ingressei no ministério pastoral, as pessoas às vezes me perguntavam quando eu havia recebido "o chamado", como se atuar na igreja exigisse um chamado, ao passo que uma ocupação no mercado de trabalho apenas fizesse parte de uma carreira profissional. Mas não é assim. Sei muito bem que é possível transformar o trabalho na igreja em uma carreira profissional com progressos e conquistas. Também é possível fazer do emprego secular um chamado, quando realizado para servir a Deus e aos outros.
A carreira profissional pode acabar em aposentadoria e uma porção de "brinquedos". O chamado só termina quando se morre. As recompensas da carreira profissional podem ser visíveis, mas temporárias. A importância de um chamado dura toda a eternidade. A carreira profissional pode ser interrompida por uma série de acontecimentos - mas não o chamado. Quando Deus chama alguém, ele o capacita a cumprir seu chamado mesmo sob as circunstâncias mais adversas.
As Escrituras estão cheias de pessoas escravizadas, capturadas e exiladas, lançadas na prisão. A trajetória profissional dessa gente não parecia promissora. Mesmo assim, cumpriram seu chamado de maneira extraordinária.
O faraó tinha uma carreira profissional - Moisés, um chamado.
Potifar tinha uma carreira profissional - José, um chamado.
Hamã tinha uma carreira profissional - Ester, um chamado.
Acabe tinha uma carreira profissional - Elias, um chamado.
Pilatos tinha uma carreira profissional - Jesus, um chamado.
E não só as personagens das Escrituras.
Charles Colson estava no meio de uma das carreiras profissionais de maior notoriedade dos Estados Unidos. Tinha acesso ao poder, desfrutava enorme influência. Até que foi parar na prisão. Achou que sua carreira chegara ao fim - e, de certa forma, tinha razão. Sua carreira profissional terminara de fato - mas seu chamado estava apenas começando. Seria chamado para servir a homens na cadeia, como ele. Para servir a uma nação inteira com seus dons e sua ruína.
Ele pondera: "Meu maior fracasso foi o real legado de minha vida - o fato de me tornar um ex-condenado. Minha maior humilhação - passar pela cadeia - marcou o momento em que Deus começou a usar minha vida grandemente; ele escolheu, para sua glória, a experiência da qual eu não podia me gloriar".
Às vezes, na providência de Deus, o fim de uma carreira é o começo de um chamado. E você tem um chamado. Ninguém é uma peça que não serve para nada - você está em missão divina.
Extraído de "Venha Andar Sobre as Águas", John Ortberg, Ed. Vida, 2002.
Saulo tinha uma carreira, mas Deus tinha um chamado para a sua vida, ele atendeu ao chamado de Deus e esta foi a sua melhor escolha, e se tornou o Apostolo Paulo, uma referência para várias religiões.
Como vai a sua vida? O que esta mais te preocupando a sua carreira ou o seu chamado.
Se você atender ao chamado de Deus ele vai fazer a sua vida acontecer em todos os sentidos.
Não perca mais tempo, venha para Jesus.
Visite a igreja evangélica mais próxima de sua casa, aceite o convite de salvação.
Jesus tem um chamado especial para você!!!!
Pr. Moabi
Carreira Profissional X Chamado
Por John Ortberg - Revista Impacto
Hoje em dia, quase nem se fala em chamado. É mais comum pensar em termos de carreira profissional. No entanto, para muita gente, a profissão se transforma em altar, sobre o qual sacrificam a vida. Benjamin Hunnicutt é historiador da Universidade de Iowa, especializado em história do trabalho. Ele observa que o trabalho se tornou uma religião, objeto de adoração e dedicação de nosso tempo. À medida que o compromisso com a família, a comunidade e a fé encolhem, as pessoas começam a se voltar para o trabalho, na esperança de que este lhes proporcione sentido, relacionamentos, identidade e estima.
O chamado, que implica fazer algo para Deus, é substituído por uma carreira profissional, a qual ameaça assumir o papel de deus.
"A profissão eu escolho; o chamado eu recebo”.
Exerço uma profissão para mim mesmo; o chamado é algo que faço para Deus.
A profissão me promete status, dinheiro ou poder; em geral.
O chamado promete dificuldades e até certo sofrimento - além da oportunidade de ser usado por Deus.
Profissão diz respeito à mobilidade ascendente; chamado costuma levar à mobilidade descendente.
Logo que ingressei no ministério pastoral, as pessoas às vezes me perguntavam quando eu havia recebido "o chamado", como se atuar na igreja exigisse um chamado, ao passo que uma ocupação no mercado de trabalho apenas fizesse parte de uma carreira profissional. Mas não é assim. Sei muito bem que é possível transformar o trabalho na igreja em uma carreira profissional com progressos e conquistas. Também é possível fazer do emprego secular um chamado, quando realizado para servir a Deus e aos outros.
A carreira profissional pode acabar em aposentadoria e uma porção de "brinquedos". O chamado só termina quando se morre. As recompensas da carreira profissional podem ser visíveis, mas temporárias. A importância de um chamado dura toda a eternidade. A carreira profissional pode ser interrompida por uma série de acontecimentos - mas não o chamado. Quando Deus chama alguém, ele o capacita a cumprir seu chamado mesmo sob as circunstâncias mais adversas.
As Escrituras estão cheias de pessoas escravizadas, capturadas e exiladas, lançadas na prisão. A trajetória profissional dessa gente não parecia promissora. Mesmo assim, cumpriram seu chamado de maneira extraordinária.
O faraó tinha uma carreira profissional - Moisés, um chamado.
Potifar tinha uma carreira profissional - José, um chamado.
Hamã tinha uma carreira profissional - Ester, um chamado.
Acabe tinha uma carreira profissional - Elias, um chamado.
Pilatos tinha uma carreira profissional - Jesus, um chamado.
E não só as personagens das Escrituras.
Charles Colson estava no meio de uma das carreiras profissionais de maior notoriedade dos Estados Unidos. Tinha acesso ao poder, desfrutava enorme influência. Até que foi parar na prisão. Achou que sua carreira chegara ao fim - e, de certa forma, tinha razão. Sua carreira profissional terminara de fato - mas seu chamado estava apenas começando. Seria chamado para servir a homens na cadeia, como ele. Para servir a uma nação inteira com seus dons e sua ruína.
Ele pondera: "Meu maior fracasso foi o real legado de minha vida - o fato de me tornar um ex-condenado. Minha maior humilhação - passar pela cadeia - marcou o momento em que Deus começou a usar minha vida grandemente; ele escolheu, para sua glória, a experiência da qual eu não podia me gloriar".
Às vezes, na providência de Deus, o fim de uma carreira é o começo de um chamado. E você tem um chamado. Ninguém é uma peça que não serve para nada - você está em missão divina.
Extraído de "Venha Andar Sobre as Águas", John Ortberg, Ed. Vida, 2002.
Saulo tinha uma carreira, mas Deus tinha um chamado para a sua vida, ele atendeu ao chamado de Deus e esta foi a sua melhor escolha, e se tornou o Apostolo Paulo, uma referência para várias religiões.
Como vai a sua vida? O que esta mais te preocupando a sua carreira ou o seu chamado.
Se você atender ao chamado de Deus ele vai fazer a sua vida acontecer em todos os sentidos.
Não perca mais tempo, venha para Jesus.
Visite a igreja evangélica mais próxima de sua casa, aceite o convite de salvação.
Jesus tem um chamado especial para você!!!!
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
O Ungido
MENSAGENS PARA A FAMILIA
Messias o Ungido parte I
Atos; CAP. 4: 26 Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. 27 Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e o povos de Israel;
Temos a compreensão que a expressão Messias significa ungido partindo desta premissa, tentaremos nos aprofundar no esclarecimento desta verdade.
O MESSIAS NO ANTIGO TESTAMENTO
No relato do AT. Varias pessoas foram ungidas com óleo e em decorrência separados para cumprir alguma função especifica divinamente ordenada na teocracia de Israel.
Vejamos que pessoas eram ungidas:
- Sacerdotes: Lv. 4:3, 6:22.
- Reis: I Sm. 24:10.
- Profetas: I Reis 19: 16.
O caraterizava ser ungido.
A unção indicava uma designação divina para o oficio teocratico em questão e, consequentemente, indicação que, em virtude da unção as pessoas ungidas pertenciam a um circulo especial de servos de Deus, ou pessoas consagradas e invioláveis ( I Cron. 16: 22).
O ritual da unção começou com o texto registrado em I Samuel 2: 10.
“Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido”.
Algumas vezes Deus refere-se a certas pessoas com “seu ungido” porque no propósito de Deus, elas eram forram colocadas a parte, para dar cumprimento ao propósito divino ainda que não tivessem sido ungidos pelo óleo da unção.
A palavra ungido ou Messias tem o mesmo significado no Antigo Testamento.
As mais notáveis profecias messiânicas, que determinaram a ênfase do judaísmo posterior, foram Isaias 9 e 11.
Zacarias descreve o rei como um que assegurou a vitória e ganhou a paz para os filhos de Jeruzalém.
Ele entrara em Jeruzalém, com triunfo sendo saudado como rei, trazido por um asno, banirá a guerra trará a paz às nações e governará sobre toda a terra (Zc. 9: 9,10).
9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
10. E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.
O fato que Ele cavalgava sobre um asno em lugar de um cavalo ou carruagem (JR. 22: 4). Sugere que Ele consegui a vitoria e retorna a Jeruzalém em paz.
A IDEIA MESSIANICA NO JUDAISMO
A comunidade de Qunran onde foram descobertos muitos pergaminhos era esperado dois messias ou dois ungidos; um sacerdote ungido (Arão) e um rei ungido (Israel).
Até que o Messias de justiça venha o renovo de Davi, pois para ele e a sua semente foi dado o concerto do reino de seu povo para todas as nações.
A EXPECTATIVA MESSIANICA NOS EVANGELHOS.
Muitos estudos judaicos messiânicos não se referem aos evangelhos. Devido a crença judaica de que o messias ainda estar por vir.
Mas o que encontramos é sem dúvida a resposta das profecias e o seu cumprimento.
- Ele deveria ser filho de Davi. Mateus 21:9.
- Ele deveria nascer em Belém. João 7: 40.
- Ele deveria aparecer entre o povo. João 7: 26.
O messionato que Jesus, (modo de falar), foi de um caráter bem diferente daquilo que esperava o povo de Israel.
Jesus em nenhum momento declarou publicamente que era o Messias, mas não rejeitou quando lhe foi atribuído.
A VISÃO DO JUDAÍSMO
Ele era o Messias, mas não o guerreiro das esperanças judaicas de então.
Quando Jesus demonstrou que seu reino não era deste mundo a multidão que o aplaudiu o rejeitou, e gritava “crucifica”.
Devido ao tamanho da mensagem ela divida em mais de uma parte.
Pr. Moabi Brito
sábado, 4 de agosto de 2007
A Doença de Adão
ADÃO
Depois de viver novecentos e trinta anos Adão foi tomado de uma enfermidade, e sentiu que seus dias estavam chegando ao fim. Ele chamou todos os seus descendentes e reuniu-os diante da porta da casa de adoração na qual oferecia suas orações a Deus, a fim de dar-lhes sua última benção. Sua família ficou perplexa de encontrá-lo deitado em seu leito de enfermidade, pois não sabiam o que era dor e sofrimento. Sete anunciou sua disposição de ir até os portões do Paraíso e pedir a Deus que deixasse um de seus anjos trazer para Adão um de seus frutos. Adão, porém, explicou-lhes o que eram doença e dor, e que Deus os havia infligido sobre ele como punição pelo seu pecado.
Adão sofria brutalmente; a doença arrancava dele lágrimas e gemidos de dor. Chorando aos soluços, Eva disse:
– Adão, meu senhor, dê-me metade da sua enfermidade e eu a levarei sobre mim de bom grado. Não foi então por minha causa que isso lhe sobreveio? Por minha causa você sofre dor e angústia.
Adão, porém, explicou-lhes o que eram doença e dor.
Adão pediu a Eva que fosse com Sete aos portões do Paraíso implorar que Deus tivesse misericórdia dele; que mandasse seu anjo pegar um pouco do óleo que flui da árvore da sua misericórdia e entregasse aos seus mensageiros. O ungüento lhe traria descanso, e mandaria embora a dor que o consumia. No seu caminho para o Paraíso, Sete foi atacado por um animal selvagem. Eva gritou para o agressor:
– Como ousa tocar a imagem de Deus?
A resposta veio imediatamente:
– A culpa é sua! Se não tivesse aberto a sua boca para comer do fruto proibido, minha boca não estaria agora aberta para destruir um ser humano.
Porém Sete repreendeu:
– Morda a sua língua! Deixe em paz a imagem de Deus até o dia do julgamento.
O animal abriu caminho para eles, dizendo:
– Vejam, deixo passar a imagem de Deus.
E esgueirou-se de volta para o seu esconderijo.
Chegados aos portões do Paraíso, Eva e Sete começaram a chorar amargamente, e com muitas lamentações imploraram a Deus que desse a eles do óleo da árvore da sua misericórdia. Por horas eles oraram assim. Finalmente apareceu o arcanjo Miguel, e disse-lhes que vinha na qualidade de mensageiro de Deus para informar que o pedido deles não podia ser concedido. Adão morreria dali a poucos dias, e como estava sujeito à morte, assim estariam os seus descendentes. Apenas por ocasião da ressurreição, e apenas para os piedosos, o óleo da vida seria fornecido, juntamente com toda a bem-aventurança e os deleites do Paraíso.
A morte é o destino de toda a nossa raça.
Retornando a Adão eles relataram o que havia acontecido, e Adão disse a ela:
– Que grande desgraça você trouxe sobre nós ao despertar tamanha ira! Veja, a morte é o destino de toda a nossa raça! Chame os nossos filhos e os filhos de nossos filhos, e conte a eles a forma como pecamos.
E enquanto Adão jazia prostrado em seu leito de dor, Eva contou-lhes a história da queda deles.
Lendas dos Judeus é uma compilação de lendas judaicas recolhidas das fontes originais do midrash (particularmente o Talmude) pelo talmudista lituano Louis Ginzberg (1873-1953). Lendas foi publicado em 6 volumes (sendo dois volumes de notas) entre 1909 e 1928.
Depois de viver novecentos e trinta anos Adão foi tomado de uma enfermidade, e sentiu que seus dias estavam chegando ao fim. Ele chamou todos os seus descendentes e reuniu-os diante da porta da casa de adoração na qual oferecia suas orações a Deus, a fim de dar-lhes sua última benção. Sua família ficou perplexa de encontrá-lo deitado em seu leito de enfermidade, pois não sabiam o que era dor e sofrimento. Sete anunciou sua disposição de ir até os portões do Paraíso e pedir a Deus que deixasse um de seus anjos trazer para Adão um de seus frutos. Adão, porém, explicou-lhes o que eram doença e dor, e que Deus os havia infligido sobre ele como punição pelo seu pecado.
Adão sofria brutalmente; a doença arrancava dele lágrimas e gemidos de dor. Chorando aos soluços, Eva disse:
– Adão, meu senhor, dê-me metade da sua enfermidade e eu a levarei sobre mim de bom grado. Não foi então por minha causa que isso lhe sobreveio? Por minha causa você sofre dor e angústia.
Adão, porém, explicou-lhes o que eram doença e dor.
Adão pediu a Eva que fosse com Sete aos portões do Paraíso implorar que Deus tivesse misericórdia dele; que mandasse seu anjo pegar um pouco do óleo que flui da árvore da sua misericórdia e entregasse aos seus mensageiros. O ungüento lhe traria descanso, e mandaria embora a dor que o consumia. No seu caminho para o Paraíso, Sete foi atacado por um animal selvagem. Eva gritou para o agressor:
– Como ousa tocar a imagem de Deus?
A resposta veio imediatamente:
– A culpa é sua! Se não tivesse aberto a sua boca para comer do fruto proibido, minha boca não estaria agora aberta para destruir um ser humano.
Porém Sete repreendeu:
– Morda a sua língua! Deixe em paz a imagem de Deus até o dia do julgamento.
O animal abriu caminho para eles, dizendo:
– Vejam, deixo passar a imagem de Deus.
E esgueirou-se de volta para o seu esconderijo.
Chegados aos portões do Paraíso, Eva e Sete começaram a chorar amargamente, e com muitas lamentações imploraram a Deus que desse a eles do óleo da árvore da sua misericórdia. Por horas eles oraram assim. Finalmente apareceu o arcanjo Miguel, e disse-lhes que vinha na qualidade de mensageiro de Deus para informar que o pedido deles não podia ser concedido. Adão morreria dali a poucos dias, e como estava sujeito à morte, assim estariam os seus descendentes. Apenas por ocasião da ressurreição, e apenas para os piedosos, o óleo da vida seria fornecido, juntamente com toda a bem-aventurança e os deleites do Paraíso.
A morte é o destino de toda a nossa raça.
Retornando a Adão eles relataram o que havia acontecido, e Adão disse a ela:
– Que grande desgraça você trouxe sobre nós ao despertar tamanha ira! Veja, a morte é o destino de toda a nossa raça! Chame os nossos filhos e os filhos de nossos filhos, e conte a eles a forma como pecamos.
E enquanto Adão jazia prostrado em seu leito de dor, Eva contou-lhes a história da queda deles.
Lendas dos Judeus é uma compilação de lendas judaicas recolhidas das fontes originais do midrash (particularmente o Talmude) pelo talmudista lituano Louis Ginzberg (1873-1953). Lendas foi publicado em 6 volumes (sendo dois volumes de notas) entre 1909 e 1928.
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Sejam bem vindos ao nosso ponto de encontro.
Nestes dias temos lido e ouvido muitas versões ou entendimentos das verdades biblicas, mas há que se dizer que sempre houve e haverá opiniões diferentes devido a vários fatores que permeiam a nossa vida cotidiana.
A nossa intenção aqui, é apenas expressar o nosso endendimento pensando estar de alguma forma contribuindo na construção do pensamento teológico cristão brasileiro atual.
Nosso e-mail: igrejaprimitivamaceio@yahoo.com.br
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Como os outros te vêem
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Os outros te vêem como alguém sensível, cauteloso, prático e cuidadoso. Te vêem como inteligente, talentoso, mas modesto. Não uma pessoa que faz amigos muito rápido e fácil, mas alguém extremamente leal aos amigos que você faz e que espera a mesma lealdade deles. Aqueles que realmente te conhecem percebem que é difícil abalar sua confiança em amigos, mas também leva um bom tempo para recuperá-la se esta confiança se acaba.
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Respostas Evangélicas à Religiosidade Brasileira. Ed. Vida Nova. 2004.
Sabedoria Pastoral. David W. Wong. Ed. Descoberta. 1999
Respostas Evangélicas à Religiosidade Brasileira. Ed. Vida Nova. 2004.
Sabedoria Pastoral. David W. Wong. Ed. Descoberta. 1999
Guia Básico para a Interpretação da Bíblia. Robert H. Stein - Casa Publicadora das Assembleias de Deus. 1935
A Igreja no Império Romano. Martin N. Dreher. Ed. Sinodal. São Leopoldo, RS. 1993.
Vozes do Cristianismo Primitivo. E.Glenn Hinson & Paulo Siepierski. Ed. Temática Publicações, SP.
Sem Medo de Viver. Max Lucado. Ed. Thomas Nelson Brasil. RJ.2009.
A Palavra de Deus e A palavra do homem. Karl Barth. Ed. Novo Século. São Paulo. 2004.
A(s) Ciência(S) da Religião no Brasil. Faustino Teixeira. Ed. Paulinas. São Paulo. 2001.
Plano Mestre de Evangelismo. Robert Coleman. Ed. Mundo Cristão. São Paulo. 2006.
Direito & Psicanálise. Chaia Ramos. Ed. Atos & Fatos. Rio de Janeiro. 2001.
De Pastor para Pastores. Um testemunho pessoal. Irland Pereira Azevedo - Rio de Janeiro -Ed. JUERP. 2001
A Igreja no Império Romano. Martin N. Dreher. Ed. Sinodal. São Leopoldo, RS. 1993.
Vozes do Cristianismo Primitivo. E.Glenn Hinson & Paulo Siepierski. Ed. Temática Publicações, SP.
Sem Medo de Viver. Max Lucado. Ed. Thomas Nelson Brasil. RJ.2009.
A Palavra de Deus e A palavra do homem. Karl Barth. Ed. Novo Século. São Paulo. 2004.
A(s) Ciência(S) da Religião no Brasil. Faustino Teixeira. Ed. Paulinas. São Paulo. 2001.
Plano Mestre de Evangelismo. Robert Coleman. Ed. Mundo Cristão. São Paulo. 2006.
Direito & Psicanálise. Chaia Ramos. Ed. Atos & Fatos. Rio de Janeiro. 2001.
De Pastor para Pastores. Um testemunho pessoal. Irland Pereira Azevedo - Rio de Janeiro -Ed. JUERP. 2001
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