
Paul Freston
“O protestantismo evangélico apresenta a seus adeptos o desafio de se ver como atores em vez de vítimas, e os benefícios que oferece (melhoria econômica, cura física e psicológica, restauração da vida familiar) são tanto deste mundo como do outro (salvação eterna). Esta religião dá à pertença a uma comunidade moral e de fé a mesma ênfase que dá a uma experiência profundamente individual e direta do divino, e essa dimensão comunitária também pode aumentar a capacidade de sobrevivência dos marginalizados da sociedade.”
“Sempre há lugar para alguma reforma [na igreja], pois o processo de evangelização e de discipulado e a presença no mundo a tornam necessária. Em algum momento, em algum lugar, algo bom hoje precisará ser renovado na geração seguinte. Nada fica parado no tempo.”
“A religião evangélica está virando uma religião de massas no Brasil. E o que sempre acontece com as religiões de massas é que elas passam a se parecer cada vez mais com a sociedade. Em vez de transformar a sociedade, a religião é transformada por ela”. (Trechos de artigos do autor publicados na revista Ultimato)
O sociólogo Paul Freston será um dos preletores do V Encontro Nacional da RENAS, com o tema “Transformando a sociedade a partir da igreja local”