sábado, 20 de junho de 2009

Arca da Aliança

A Arca da Aliança, Arca de Deus ou Arca do Pacto (hebraico:ארון הברית aróhn hab•beríth; grego: ki•bo•tós tes di•a•thé•kes”) é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, como também veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido. Foi objeto de veneração entre os hebreus até seu desaparecimento, que segundo especulações, ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor. Segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por escondê-la.

Origem
Segundo o livro do Êxodo, a montagem da Arca foi orientada por Moisés, que por instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Nela foram guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança do Deus Yeovahh com o povo de Israel. Para judeus e prosélitos a Arca não era só uma representação, mas a própria presença de Deus.

Construção
A Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora. - (Êxodo 25:10 a 16)

Para seu transporte, necessário para um povo ainda nômade (nómada), foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro. Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo.

Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro, formada por doisquerubins ajoelhados de frente um para o outro, cujas asas esticadas para frente, tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo defensor e protetor. Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração (Êxodo 25:10-21; 37:7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.

A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar, também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao lado.

Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a tocar na arca, e apenas o Sumo-Sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.

Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel (filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente. Diante dessas terríveis doenças causadas pela presença da Arca do Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se livrarem do objeto de adoração, então, a mandaram para a cidade de Gate, e logo após para Ecron, sendo sempre rejeitada, o que acarretou na sua devolução ao povo de Israel.


Função e simbologia

A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no seu interior, a Arca é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em sua presença dentro do Tabernáculo.

Segundo relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocá-la era um ato severamente punido, inclusive com morte instantânea, razão pela qual existiam varas para seu transporte.

A Arca como instrumento de guerra
A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença de Sua presença ativa fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem o objeto à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros. Mas quando dispensavam-na, sofriam derrotas desastrosas.
Ainda restava o assentamento das sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.

A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno
Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel, ainda jovem, recebeu uma revelação divina condenando os mesmos ao julgamento, devido a crimes cometidos.

Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Estes, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e o objeto capturado. Os filhos de Eli foram mortos, e este, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado.

Os filisteus teriam tomado a Arca como despojo de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença do santuário naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que a arca fosse transportada para Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, a população local reagiu negativamente à sua presença, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses.
A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos.

A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão
No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.

No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O ambiente passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença do objeto sagrado.

Desaparecimento
A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.
Em 587 a.C (ou 607 a.C, segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.
Para os católicos que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega dos LXX, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus, não aceito pelos protestantes e pelos judeus. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o monte Nebo para ali a esconder em uma caverna (II MAC Cap. 2).
" O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia.Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica." (II Mac, 2, 4-7, Bíblia Ave-Maria).

Como os relatos bíblicos afirmam que somente os israelitas descententes de Aarão (Da tribo de Levi) poderiam transportá-la, qualquer não-levita seria consumido por Deus ao tocá-la, por isso é improvável que a mesma tenha sido destruída.

A busca pela Arca
Não há certezas acerca de sua existência ou destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objectos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prémio pela conquista.
Uma vez em posse dos babilónicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou conservada como troféu. Babilónia também foi conquistada posteriormente por persas, macedónios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos.

De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.
O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu filme Raiders of the Lost Ark (entitulado Caçadores da Arca Perdida, no Brasil; Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, em Portugal).

Para muitos a Arca foi trazida pelo filho do Rei Salomão, com a Rainha de Sabá (rainha da atual Etiópia). E está guardada em um templo na Etiópia, onde um único Sacerdote pode vê-la.

Devido a sua antiguidade a Arca tem sido usada por outras religiões.

A Arca na sua origem não é um símbolo pagão.

O Islanismo foi fundado apox. no século VI d.C por Maomé.

Acredita-se, geralmente, que a Franco Maçonaria moderna foi criada em 1717 quando foi estabelecida sua Grande Loja da Inglaterra e que foi o Dr. James Anderson quem escreveu a suas "Novas Constituições." (Vide, por exemplo, o livro “Por Trás Das Portas da Loja” (Behind the Lodge Door) de Paul A. Fisher, Shield publishing, Inc., P.O.Box 90181, Washington D.C.20090, pág. 24), talvez por este motivo lhe seja creditado a autoria da maçonaria moderna. Porque até aquele momento só existiam manuscritos sobre a maçonaria.

É verdade que o novo nome foi adotado em 1717, mas o verdadeiro criador da Franco Maçonaria não foi Anderson. Além disso, pouquíssimas pessoas, incluíndo a maioria de seus membros, sabem que a sua verdadeira origem tem 2000 anos de idade. Na verdade, até onde sabemos, nenhum dos atuais livros maçônicos relatam a sua verdadeira origem.

Acredita-se que a “Força Misteriosa” ou “Franco Maçonaria” ou “Maçonaria”, foi fundada pelo Rei Herodes Agripa por sugestão de Hiram Abiud, com o consentimento de Moab Levy, Adoniram, Johanan, Jacob Abdon, Antipas, Salomão Aberon, e Ashad Abia no ano 43 d.C.. O nome original era “Força Misteriosa.”. Todos os seus fundadores pertenceram ao Judaísmo.

As seções seguintes são baseadas nas traduções, em língua inglesa, dos manuscritos originais escritos em hebraico sobre a história da Maçonaria. A história foi transmitida pelos 9 (nove) fundadores apenas para os descendentes diretos desses 9 fundadores. Umas das cópias originais do manuscrito em hebraico foi passada por Moab Levy, um dos fundadores, para Joseph Levy no século 17. Entretanto a cópia pertencente a Joseph Levy foi roubada por John Theophilus Desaguliers, o fundador da Maçonaria Moderna, que foi fundada após Joseph Levy ter sido assassinado por Desaguliers.

Abraham Levy (ou Abrahão Levy), filho de Joseph Levy, morreu de tuberculose dois anos depois de seu casamento com Esther. Esther casou-se novamente com Abraham Abiud (Abrahão Abiud) que era um descendente direto de Hiram Abiud, o verdadeiro fundador da Antiga Associação Maçônica.

Por esta razão explicasse o uso de símbolos do judaísmo na sua liturgia.

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